Compositor: Jörgen Elofsson
Suba a nascer comigo, irmão
Dê-me a mão desde a profunda zona de sua dor disseminada
Não voltarás do fundo das pedras
Não voltarás do tempo subterrâneo
Não voltará tua voz endurecida
Não voltarão teus olhos perfurados
Eu venho falar por vossa boca morta
Através da terra junto a todos os silenciosos lábios derramados
E desde o fundo, falar toda esta longa noite
Como se estivesse com vós ancorado
Conta-me tudo, cadeia a cadeia, elo
A elo, e passo a passo
Afia as facas que guardastes
Ponha-nas em meu peito e em minha mão como um rio de raios amarelos
Como um rio de tigres enterrados
E deixai-me chorar horas, dias, anos, idades cegas, séculos estelares
Dai-me o silêncio, a água, a esperança
Dai-me a luta, o ferro, os vulcões
Agarra-me os corpos com I'mãs
Apressai a minhas veias e minha boca
Falai por minhas palavras e meu sangue
Não, não, não nos moverão! Não, não nos moverão!
Como uma árvore firme junto ao rio
Não nos moverão
Unidos na luta, não nos moverão
Unidos na luta, não nos moverão
Como uma árvore junto ao rio
Não nos moverão
Não, não, não nos moverão! Não, não nos moverão!
Como uma árvore firme junto ao rio
Não nos moverão
Unidos na greve, não, não, não nos moverão!
Unidos na greve, não, não, não nos moverão!
Como uma árvore firme junto ao rio
Não nos moverão